Em Mato Grosso do Sul, 11,6 mil famílias deixaram o Bolsa Família em julho, devido ao aumento da renda familiar, conforme informações da Secretaria de Comunicação Social.
Em Mato Grosso do Sul, 11,6 mil famílias saíram do Bolsa Família em julho devido à melhora na renda. Nacionalmente, 958 mil famílias deixaram o programa pelo mesmo motivo. O ministro Wellington Dias ressaltou que a saída demonstra a busca por trabalho e dignidade, e que as famílias permanecem no Cadastro Único, podendo retornar ao programa se necessário.Campo Grande lidera o número de famílias beneficiadas no estado, com mais de 48,8 mil, seguida por Dourados, Corumbá, Ponta Porã e Três Lagoas. Em julho, 190,6 mil famílias sul-mato-grossenses receberão o benefício, com valor médio de R$ 681,10 e investimento total de R$ 129,6 milhões. O pagamento, que considera o final do NIS, começa nesta sexta-feira (18) e segue até o dia 31. O programa inclui adicionais para crianças, gestantes e lactantes.
Desse total, 6,6 mil famílias encerraram o prazo de 2 anos na Regra de Proteção — período em que recebem metade do valor —, e 5 mil atingiram renda familiar acima do limite previsto. Essa regra permite os beneficiários continuarem no programa, mesmo após conseguirem emprego ou aumento da renda.
Em todo o Brasil, 958 mil famílias deixaram o Bolsa Família também devido ao aumento de renda.
“A pessoa sai do Bolsa Família, mas não do Cadastro Único. Se lá na frente perder o emprego, a renda, volta automaticamente para a proteção social, para o Bolsa Família. Mas são quase um milhão de famílias do Brasil que agora têm mais dignidade. Isso mostra que o povo do Bolsa Família quer trabalhar, quer emprego decente, quer ajudar o Brasil a crescer”, destacou o ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Campo Grande concentra o maior número de famílias atendidas pelo programa em Mato Grosso do Sul. São mais de 48,8 mil, em julho, a partir de um investimento de R$ 32,8 milhões, com valor médio do benefício de R$ 673,90.
Em seguida, os municípios com maior número de famílias contempladas no mês são: Dourados (12,8 mil), Corumbá (9,5 mil), Ponta Porã (9,1 mil) e Três Lagoas (7,3 mil).
O município de Paranhos apresenta o maior valor médio do benefício, sendo R$ 800,29. Em segundo lugar está Ladário (R$ 730,59), seguido por Corumbá (R$ 718,02), Miranda (R$ 717,80) e Japorã (R$ 714,54).
No Brasil, mais de 19,6 milhões de famílias, em todos os 5.570 municípios, serão atendidas em julho. O investimento total soma R$ 13,1 bilhões por parte do Governo Federal, com valor médio de R$ 671,52.
Pagamento – A parcela de julho do Bolsa Família começa a ser paga a partir desta sexta-feira (18). No Estado, 190,6 mil famílias estão contempladas pelo programa neste mês. O valor médio do benefício é de R$ 681,10, sendo o investimento total de R$ 129,6 milhões.
O cronograma de pagamento leva em consideração o final do NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário e segue até o dia 31 de julho.
No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 111 mil crianças de 0 a 6 anos receberão o Benefício Primeira Infância, em Mato Grosso do Sul, neste mês. O valor adicional é de R$ 150 por criança.
Além disso, o Bolsa Família prevê adicional de R$ 50 para 172,8 mil crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, 7,5 mil gestantes e 3,3 mil mulheres que estão amamentando no Estado.
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