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Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou pela manhã de desfile cívico-militar pelo Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, com o tema “Brasil Soberano”.
O domingo de ruas movimentadas ocorre em meio à crise bilateral entre Brasil e Estados Unidos, provocada pelas tarifas comerciais impostas pelo presidente americano, Donald Trump, aos produtos brasileiros.
O 7 de Setembro também marca o início de uma semana que promete ser agitada, com a expectativa de conclusão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus, pelos crimes de tentativa de golpe e abolição do Estado Democrático de Direito.
Os atos organizados pela esquerda neste domingo foram marcados por gritos contra a anistia para os envolvidos na suposta tentativa de golpe, por críticas a Bolsonaro e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e palavras de ordem contra Donald Trump e os Estados Unidos.
Também estavam na pauta dos protestos organizados por centrais sindicais e movimentos sociais a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos e o fim da jornada de trabalho 6×1.
Em São Paulo, os manifestantes se concentraram na praça da República em ato organizado pela Frente Povo Sem Medo e pela Frente Brasil Popular, que reúnem movimentos como o MST e o MTST, e pelo Fórum das Centrais Sindicais.
Segundo a Folha de S. Paulo, o público na Praça da República foi de 8,8 mil pessoas, segundo contagem realizada pelo Monitor do Debate Político do Cebrap e pela ONG More in Common às 11h11, considerado o pico da manifestação, a partir de fotos tiradas por drones e sistemas de inteligência artificial.
Já os manifestantes da direita se concentram na Avenida Paulista para um ato pela anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O protesto “Reaja Brasil”, convocado pelo pastor Silas Malafaia, também pede que Bolsonaro possa disputar as eleições de 2026. O ex-presidente foi considerado inelegível em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por uso da máquina pública para disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas.
Confira fotos do desfile em Brasília e dos protestos deste domingo.
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