Justiça mantém denúncia contra advogado preso em operação contra tráfico


Defesa tentou desqualificar provas, mas MP ratificou denúncia ligada a advogado de Jarvis Pavão

Justiça do Paraguai mantém denúncia contra marido de promotora preso
O advogado paraguaio Daniel Montenegro Menezes, preso pela Senad. (Foto: Arquivo/ABC Color)

Ministério Público do Paraguai ratificou, nesta sexta-feira (6), denúncia contra o advogado Daniel Montenegro Menezes, preso no âmbito da Operação Pavo Real, que apurou a organização criminosa comandada pelo narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão.

Agora, o órgão manteve o pedido para que o ex-marido da promotora Kátia Uemura seja levado a julgamento por lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas. A continuidade das audiências está marcada para o dia 12 de junho, quando o juiz decidirá se aceita o júri.

Conforme o jornal ABC Color, a defesa de Daniel tentou desqualificar a acusação e pedir a nulidade do processo, mas o MP reforçou a validade da denúncia. No próximo encontro judicial, o advogado poderá prestar depoimento e o juiz decidirá se ele e outros acusados seguem para julgamento formal.

Montenegro está preso desde 2023, quando foi detido durante a Pavo Real, que desmantelou uma organização criminosa liderada pelo traficante conhecido como “Barão das Drogas”. Ele é acusado de usar sua profissão para ajudar a esconder dinheiro proveniente do narcotráfico, especialmente por meio da compra e venda de imóveis.

De acordo com o Ministério Público, Montenegro, junto com a advogada Ángela María Kunrath e César Fernández, estaria envolvido em um esquema que introduziu no Paraguai dinheiro originado do narcotráfico da organização de Pavão. Segundo a acusação, eles cometeram crimes de lavagem de dinheiro em associação criminosa, realizando transações para ocultar bens ligados ao grupo.

O MP pediu ao juiz especializado em crime organizado, Osmar Legal, que eleve o processo a julgamento oral. Entre os bens alvo do pedido de confisco estão imóveis avaliados em cerca de US$ 150 milhões, incluindo hotéis pertencentes ao grupo Pavão.

Além de Montenegro, outros 23 suspeitos respondem por crimes semelhantes relacionados à mesma rede criminosa.

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