Concordando com o inimigo – Em meio aos debates sobre possível taxação do Pix e pressão dos EUA contra a economia brasileira, a deputada federal Camila Jara (PT) resolveu dar o braço a torcer, sem deixar de lado a cutucada. Em vídeo nas redes, ela admitiu que o bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) “acertou, pelo menos uma vez”, ao sugerir que o Pix “não será taxado”, em vídeo replicado por Camila, contrariando fake news que ganha os grupos de Whatsapp. Mas ela não perdeu a ironia: “Como o Nikolas sumiu, eu vim explicar o que eles não querem que vocês saibam”.
Ninguém mexe – No vídeo, Camila defende o Pix e ironiza o patriotismo seletivo. Diz que, enquanto os EUA ainda usam cheque, o Brasil avançou com uma ferramenta que incomodou os gigantes do sistema financeiro. “O Pix custa sete vezes menos que os sistemas norte-americanos”, apontou, citando que 92% dos adultos já usam. “Com o povo brasileiro e com Pix, ninguém mexe”, complementou.
Agricultura familiar – A prefeita Adriane Lopes (PP) sancionou a Lei n. 7.454, que cria o Selo da Agricultura Familiar. A proposta, de autoria do vereador Landmark Rios (PT), valoriza produtos locais de origem vegetal e animal. O selo poderá ser concedido a itens como frutas, flores, verduras, queijos e demais derivados produzidos no município.
Mais visibilidade – Com o selo, a Prefeitura poderá certificar produtos da agricultura familiar e facilitar sua inserção no mercado. Conforme dito ao Campo Grande News, a Semades (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável) planeja novas feiras e ações para ampliar a comercialização e a visibilidade dos produtos locais. A medida também visa fortalecer políticas públicas voltadas ao setor.
Regras e cadastro – Para obter o selo, o produtor deve estar no Cadastro Municipal de Produtor Rural e regularizado. Produtos de origem animal precisarão de inspeção e registro no SIM (Selo de Inspeção Municipal). A regulamentação com exigências, documentos e etapas de solicitação ainda será definida por decreto, em diálogo com entidades do setor e técnicos da Prefeitura.
Frente agrária – A Frente Coletiva Agrária de Mato Grosso do Sul entregou um ofício ao superintendente do Incra-MS (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) com pedidos urgentes em nome das famílias acampadas no Estado. O documento reivindica ações como a entrega de cestas básicas, realização de mutirões de cadastro e recadastro, além da apresentação pública das áreas disponíveis para assentamento.
Movimentos unidos – O protocolo foi assinado pela CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores), Novo, Fetagri-MS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de MS), Fetraf (Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar), OLT (Organização de Luta pela Terra), MPL (Movimento Popular de Luta) e do mandato do vereador Landmark Rios (PT).
Promessa – Durante a reunião com a Frente Coletiva Agrária, o superintendente estadual do Incra, Paulo Roberto Silva, confirmou que o governo federal deve retomar a entrega de cestas básicas aos acampamentos e realizar novos assentamentos em Mato Grosso do Sul. Segundo Vilson Gregório, presidente da CUT-MS, o encontro marcou a primeira agenda oficial da Frente, com participação de todas as entidades. O sindicalista José Castilho (CUT-MS) e o superintendente substituto do Incra, Adilson dos Santos, também acompanharam a reunião.
Troca contestada – O Sindicato dos Policiais Penais Federais em MS manifestou preocupação e insatisfação com a decisão da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) de nomear para a Corregedoria-Geral um servidor que não pertence à carreira, e enviou ofício pedindo a reavaliação da escolha. O mandato da atual corregedora, Marlene Inês da Rosa, terminou no dia 17, sob denúncias de assédio moral. O problema é que no lugar dela entrará Bruno Fernandes Albuquerque, que é ligado à Polícia Federal.
Sem resposta – A entidade informou ter enviado ofício à Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) pedindo a reavaliação da nomeação e defendendo a valorização da experiência e do comprometimento dos servidores de carreira; segundo o sindicato, a resposta institucional até agora não atendeu ao pleito, o que amplia a preocupação com os rumos da gestão e com o reconhecimento efetivo da categoria.