Lula diz que “ninguém quer conversar” com Alckmin nos EUA



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu, durante cerimônia do PAC em Osasco (SP) nesta sexta-feira (25), que o governo brasileiro enfrenta dificuldades para estabelecer diálogo direto com autoridades americanas sobre o tarifaço de 50% imposto pelo presidente Donald Trump.

Lula reconheceu que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP), responsável pelas negociações, não consegue encontrar interlocutores dispostos ao diálogo.

“Ninguém pode dizer que o Alckmin não quer conversar, todo dia ele liga para alguém e ninguém quer conversar com ele”, confessou o petista.

A revelação evidencia o desgaste das relações bilaterais e a falta de canais efetivos de comunicação entre Brasília e Washington, em um momento em que o país tenta reverter medidas que podem causar prejuízos bilionários ao comércio exterior brasileiro.

“O Brasil nunca saiu da mesa de negociação, não criamos esse problema, mas queremos resolver. Estamos empenhados em resolver”, disse Lula.

As tarifas de 50% sobre produtos brasileiros começam a valer em 1º de agosto.

Lula volta a falar em taxação de big techs

O impasse, porém, vai além das questões comerciais. Lula reafirmou que fará a regulação das big techs, apesar de Trump ter manifestado contrariedade às tentativas brasileiras de regulamentar as redes sociais.

“Na carta, ele [Trump] diz que não aceita que a gente vá punir ou fazer regulação das empresas chamadas Big Techs, e nós vamos fazer regulação”, afirmou Lula, sinalizando que priorizará sua agenda política.



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