Pequenos empresários de MS buscam oportunidades no mercado chinês


Produtos como erva-mate, pão de queijo e castanha-do-pará estão entre as negociações em andamento

Pequenos empresários de MS também procuram o mercado chinês
Centro chinês de produtos em que empresários de MS vão fazer as negociações. (Foto: Divulgação/Ex Global)

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil e à China aqueceram ainda mais as negociações entre os dois países, que passaram a buscar novos mercados. Em Mato Grosso do Sul, o reflexo também foi sentido.

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil e à China impulsionaram as negociações comerciais entre os dois países. Em Mato Grosso do Sul, empresários buscam novas oportunidades no mercado chinês, com destaque para produtos como chá-mate, pão de queijo e castanha-do-pará.A procura por negociações aumentou em ambos os sentidos. Enquanto empresários sul-mato-grossenses negociam exportações, as importações da China também cresceram, principalmente em setores como materiais de construção, ferramentas elétricas e peças para o agronegócio. O momento é considerado favorável para as relações comerciais entre os dois países.

Segundo Leandro Rangel, proprietário da empresa Ex Global, especializada em levar empresários de Mato Grosso do Sul à China, a procura por negociações com o país asiático aumentou.

“Alguns setores do empresariado brasileiro têm buscado o mercado chinês, como o de chá-mate, pão de queijo e castanha-do-pará. Também há interesse em produtos ecológicos, como fibra de bambu e bolsas feitas de lona de caminhão”, explica. “A China compra muito do Brasil em commodities como soja, minério de ferro e carne, mas há espaço também para os pequenos nichos exportarem”, acrescenta.

Rangel relata que há negociações em andamento envolvendo pequenos empresários sul-mato-grossenses com o objetivo de exportar para a China. Por outro lado, a importação também está aquecida. Empresários do Estado têm comprado do país asiático principalmente materiais de construção, ferramentas elétricas, eletrônicos, móveis para escritórios e peças para maquinários do agronegócio.

“A procura das fábricas chinesas pelo mercado brasileiro aumentou bastante por causa das taxações e da instabilidade nas relações entre China e Estados Unidos”, destaca.

O empresário observa que exportar para a China ainda é um processo mais complexo, enquanto importar se tornou mais acessível. Segundo ele, muitos optam por viajar ao país para fechar acordos diretamente com as fábricas.

“O momento entre Brasil e China é muito favorável. Acredito que nunca houve uma perspectiva tão boa para os negócios. Empresas brasileiras que vendiam para os Estados Unidos praticamente pararam de exportar por conta das tarifas, e agora buscam novos mercados na China e na América Latina”, analisa.

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