Ação pede suspensão de multas em Campo Grande


Marquinhos Trad (PDT) afirma que equipamentos seguiram autuando mesmo sem respaldo legal

Ação popular quer suspender multas aplicadas por radares sem contrato
Radar instalado no cruzamento da Nelly Martins com a Rua Pernambuco na Capital (Foto: Arquivo/Campo Grande News/Ronie Cruz)

O vereador Marcos Marcelo Trad, o Marquinhos Trad (PDT), ingressou com uma ação popular na Justiça pedindo a suspensão imediata da aplicação de multas de trânsito emitidas por radares eletrônicos em Campo Grande após o vencimento do contrato com a empresa responsável pela operação dos equipamentos.

Vereador Marquinhos Trad (PDT) aciona Justiça para suspender multas de radares em Campo Grande. Alegando ilegalidade, pede que autuações geradas após o vencimento do contrato com a empresa operadora, em 5 de setembro, sejam invalidadas. A ação popular cita jurisprudência do STJ e argumenta que a prefeitura mantém a cobrança indevida.Trad busca decisão liminar para interromper as multas imediatamente. A ação tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Caso a Justiça acate o pedido, motoristas multados e cofres públicos serão afetados. Prefeitura e Agetran ainda não se manifestaram sobre o caso.

O contrato, firmado entre o município e a concessionária do serviço, expirou em 5 de setembro de 2024. Ainda assim, os aparelhos continuaram registrando infrações e as autuações seguiram sendo expedidas. Na petição inicial, o parlamentar sustenta que a prática é ilegal e cita precedentes do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que vedam a aplicação de multas sem contrato vigente.

Marquinhos afirma que a situação “fere a legalidade e compromete a transparência na gestão pública”. Ele já havia tentado resolver o impasse administrativamente, enviando ofícios à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e apresentando requerimento aprovado pela Câmara Municipal nesta semana, solicitando esclarecimentos ao Executivo.

Na ação, o vereador requer tutela antecipada para suspender imediatamente as autuações, com base no argumento de que o ato administrativo é nulo por ausência de amparo contratual. A demanda tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande.

Se a liminar for concedida, todas as multas aplicadas no período sem contrato poderão ser anuladas, gerando impacto tanto para os motoristas autuados quanto para a arrecadação municipal.

A reportagem questionou o Executivo  municipal e a Agetran sobre o caso, mas ainda não houve retorno. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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