Pesquisa da CNC mostra que famílias endividadas recuam e tempo de atraso diminui
Em Campo Grande, o cartão de crédito continua sendo a principal fonte de endividamento das famílias. Segundo a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), 72% dos consumidores endividados utilizaram essa modalidade para financiar compras em agosto.
Em Campo Grande, o cartão de crédito lidera como causa do endividamento familiar, atingindo 72% dos consumidores em agosto, segundo pesquisa da CNC. Apesar disso, o percentual total de famílias endividadas caiu de 66,2% em julho para 65,6% em agosto. A inadimplência também recuou de 14,1% para 11% no mesmo período, o que representa cerca de 10,2 mil famílias que recuperaram a capacidade de pagamento. Carnês (19,5%), financiamentos de imóveis (10,9%) e de veículos (10,7%) completam as principais causas de dívidas. O tempo médio de atraso nos pagamentos diminuiu de 67 para 65 dias. A queda na inadimplência é um sinal positivo para o comércio local, especialmente no último trimestre do ano.
Apesar da prevalência do cartão, o total de famílias endividadas caiu de 66,2% em julho para 65,6% em agosto, indicando uma leve melhora no equilíbrio financeiro.
O número de famílias inadimplentes, ou seja, sem condições de pagar as dívidas, recuou de 14,1% para 11% no mesmo período, representando cerca de 10,2 mil famílias que recuperaram o poder de compra.
Os carnês aparecem como segunda principal forma de endividamento, com 19,5% das famílias usando esse recurso em agosto, acima dos 18,9% registrados em julho. Financiamentos de imóveis (10,9%) e de veículos (10,7%) mantiveram percentuais estáveis.
O tempo médio de atraso no pagamento das dívidas também reduziu, passando de 67 dias para 65 dias entre julho e agosto.
De acordo com a economista Regiane Dede de Oliveira, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a redução da inadimplência é positiva para o consumo e o comércio local. “Estamos falando de 10,2 mil famílias que saíram da zona de inadimplência e recuperaram o poder de compra. Isso é especialmente importante com a chegada do último trimestre do ano, período crucial para o varejo”, conclui.
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