Sob escolta, Bolsonaro sai pela primeira vez após condenação



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou neste domingo (14) a prisão domiciliar pela primeira vez desde a sua condenação, na quinta-feira (11), pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. O deslocamento foi até o Hospital DF Star, em Brasília, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Escoltado por agentes da Polícia Penal do Distrito Federal em um esquema especial de segurança, Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 8h, acompanhado dos filhos Carlos e Renan Bolsonaro.

Antes de sair, seu carro foi vistoriado, e o trajeto até a unidade médica teria evitado a região das embaixadas, uma vez que ele foi proibido por Moraes de se aproximar desse tipo de unidades diplomáticas.

Na porta do hospital, cerca de 20 apoiadores aguardavam o ex-presidente com bandeiras do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos. Bolsonaro não falou com o público, apenas realizando poucos acenos.

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Procedimentos médicos

Segundo relatórios apresentados pela defesa de Bolsonaro, o ex-presidente deve fazer a retirada de duas lesões na pele: um nevo melanocítico, ou seja, uma pinta benigna localizada no tronco; e uma neoplasia de comportamento incerto, cuja natureza só poderá ser confirmada após análise laboratorial. O material coletado será encaminhado para biópsia.

O procedimento não necessidade de internação, o que significa que ele deve voltar à prisão domiciliar ainda neste domingo. Em até 48 horas, os advogados de Bolsonaro precisam apresentar ao STF o atestado médico detalhado do atendimento.

Condenação e saúde frágil

Bolsonaro tem enfrentado problemas de saúde recorrentes nos últimos anos. Em abril, passou por uma cirurgia de grande porte na parede abdominal, que durou 12 horas.

No mês passado, já em prisão domiciliar, esteve no hospital para exames que detectaram esofagite, gastrite e sequelas pulmonares.

O ex-presidente também sofre com episódios frequentes de soluços, que chegaram a provocar vômitos, condição associada à facada sofrida durante a campanha de 2018.



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