Problema no Ibama atrasa liberação de madeira na fronteira, 8 de outubro


Interior

Conforme o despachante, o serviço afetado estava passando por manutenção até esta terça-feira (7)

Por Geniffer Valeriano | 08/10/2025 18:03

Problema no Ibama trava liberação de madeira boliviana na fronteira há três dias
Sem emissão do DOF, caminhões ficam presos em aduana (Foto: Direto das Ruas)

Uma falha no sistema do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) deixou sete caminhões carregados com madeira importada da Bolívia parados no pátio da aduana de Corumbá há três dias. O problema, segundo o despachante Marcelo Cabral, afetou o serviço que estava em manutenção até terça-feira (7).

Falha no sistema do Ibama mantém sete caminhões com madeira boliviana retidos na aduana de Corumbá há três dias. Os veículos aguardam a emissão do Documento de Origem Florestal (DOF), necessário para o transporte legal da carga.A paralisação afeta importadores de madeira em todo o país e gera prejuízos com pagamento de fretes mínimos e estadia dos veículos. As cargas têm como destino cidades sul-mato-grossenses, incluindo Campo Grande, Nova Andradina e Três Lagoas.

As cargas já passaram pela vistoria e possuem toda a documentação de importação, mas ainda dependem da homologação final, quando é emitido o DOF (Documento de Origem Florestal). “É um documento exigido por lei, a carga não pode transitar sem ele porque é crime inafiançável. Esse documento é necessário para que o veículo realize o transporte até o domicílio da empresa”, explica Marcelo.

Problema no Ibama trava liberação de madeira boliviana na fronteira há três dias
Caminhões aguardam liberação do documento dentro da aduana (Foto: Direto das Ruas)

O despachante representa dez empresas que realizam a importação de madeira da Bolívia, com destino a cidades de Mato Grosso do Sul, como Campo Grande, Nova Andradina e Três Lagoas. Segundo ele, o problema não é exclusivo da região de Corumbá: “Tenho colegas que puxam madeiras do Norte e eles dizem que estão com o mesmo problema”.

A paralisação tem causado prejuízos significativos para os clientes de Marcelo, devido ao pagamento dos fretes mínimos e da estadia dos caminhões na aduana. “Esses dias em que os veículos estão parados terão de ser pagos, assim como a estadia na aduana”, relata.

O Campo Grande News procurou o Ibama para obter informações sobre a falha e a previsão de normalização do sistema, mas até a publicação da matéria não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

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