Produtos apreendidos têm datas de validade alteradas, erros de embalagem e origem desconhecida

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nesta terça-feira (9) a apreensão e a proibição da venda, distribuição e uso de lotes falsificados de três medicamentos: a toxina botulínica Dysport, o anabolizante Durateston e o creme dermatológico Suavicid.
Anvisa proíbe lotes falsificados de Dysport, Durateston e Suavicid. A agência reguladora identificou irregularidades como datas de validade adulteradas, embalagens diferentes das originais e erros ortográficos. Os lotes falsos da toxina botulínica Dysport são A53029, 012371, 013975 e 005162; do Durateston, 896206; e do Suavicid, 4H5481.A Anvisa alerta que esses produtos não garantem eficácia e segurança, representando risco à saúde. O uso está proibido em todo o país. Profissionais de saúde e consumidores devem denunciar a presença desses lotes à Anvisa ou à Vigilância Sanitária local. A falsificação foi notificada pelos fabricantes originais, que desconhecem a origem dos produtos irregulares.
Essa medida foi adotada após as fabricantes originais notificarem a agência sobre a presença de produtos falsos no mercado. As empresas afirmaram desconhecer a origem dos lotes apreendidos, que apresentam diferenças de cor, formato, datas de validade e até erros de ortografia nas embalagens.
Dysport – Quatro lotes de toxina botulínica (A53029, 012371, 013975 e 005162) apresentaram irregularidades como datas de fabricação e validade diferentes das originais, mudanças de fonte e cor na embalagem, além de falhas de grafia.
Durateston – Usado no tratamento para deficiência de testosterona, o lote 896206 do medicamento usado na reposição de testosterona foi considerado falso. Entre as irregularidades estão datas de fabricação e validade alteradas, ausência de inscrição em braile e divergência de origem em relação ao produto original.
Suavicid – O lote 4H5481, indicado para o tratamento de melasma, também foi falsificado. O creme irregular vem em bisnaga de plástico em vez de alumínio e tem coloração branca, enquanto o original é amarelo-esverdeado.
Segundo a Anvisa, produtos falsificados não oferecem qualquer garantia de eficácia ou segurança, podendo colocar em risco a saúde dos pacientes. O uso está proibido em todo o território nacional.
Profissionais de saúde e consumidores que identificarem os lotes falsos devem acionar a Anvisa por meio dos canais de atendimento ou procurar a Vigilância Sanitária local.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.