Após 7 anos, homem é preso por atear fogo em carro de agente penitenciária


Operação do Ministério da Justiça e Segurança Pública prendeu, também, outros três suspeitos na segunda-feira

Homem que ateou fogo em carro de agente penitenciária é preso após 7 anos
Homem preso pela Dracco em Corumbá (Foto: Divulgação)

Após quase sete anos, o homem que ateou fogo no carro de uma agente penitenciária em Corumbá foi preso em Mato Grosso do Sul. A prisão do suspeito, de 37 anos, cujo nome não foi divulgado, ocorreu durante a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras, coordenada pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), com apoio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Outros três homens também foram presos no âmbito da operação.

Em Corumbá (MS), quatro homens foram presos durante a Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Entre os detidos está um homem de 37 anos, suspeito de incendiar o carro de uma agente penitenciária em 2018. Na época, o sindicato da categoria apontou o crime como possível retaliação, após a servidora registrar o atraso de um detento e ser ameaçada.Além do suspeito pelo incêndio, a operação prendeu outros três indivíduos: um homem de 38 anos, investigado por homicídio; outro de 36 anos, por receptação; e um terceiro, de 65 anos, por lesão corporal, com antecedentes por homicídio. A operação, realizada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), visa combater o crime organizado em regiões fronteiriças.

De acordo com o Dracco, os mandados de prisão foram cumpridos nesta segunda-feira (4), em Corumbá, a cerca de 400 quilômetros da Capital. Um dos presos, de 38 anos, era investigado por homicídio. Outro, de 36 anos, foi preso em flagrante por receptação. O terceiro, de 65 anos, foi preso por lesão corporal e já possuía antecedentes por homicídio.

O caso mais marcante é o do preso investigado por incêndio criminoso ocorrido em outubro de 2018, no estacionamento do Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto. Na época, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado levantou a hipótese de retaliação, já que a servidora havia se desentendido com um interno ao registrar o atraso dele para retornar à unidade. A agente havia sido ameaçada por ele.

Homem que ateou fogo em carro de agente penitenciária é preso após 7 anos
Carro de agente penitenciária pegando fogo em estacionamento (Foto: Reprodução)

“As suspeitas são de que [o incêndio] foi a mando do detento, porque um dia e meio depois, pessoas pularam o muro do estacionamento e atearam fogo no carro”, explicou o presidente do sindicato, André Luiz Santiago, que ocupava o cargo na época.

A Operação Protetor das Divisas e das Fronteiras é uma ação permanente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, voltada ao enfrentamento qualificado ao crime organizado em regiões de fronteira.

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