Bombeiros descartam vazamento de amônia em frigorífico na fronteira do Brasil


Interior

Simulado provocou mal-estar em nove funcionários, diz comunicado

Por Gustavo Bonotto | 26/07/2025 20:32

Bombeiros descartam vazamento de amônia em frigorífico na fronteira
Equipes do Corpo de Bombeiros na entrada do frigorífico paraguaio. (Foto: Marciano Candia/Última Hora)

Corpo de Bombeiros e o Ministério Público do Paraguai descartaram vazamento de amônia no frigorífico FrigoNorte, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Mato Grosso do Sul, a 313 quilômetros de Campo Grande, após vistoria feita neste sábado (26). A suspeita surgiu depois que nove funcionários passaram mal durante o expediente e foram levados ao hospital.

Autoridades paraguaias descartaram vazamento de amônia no frigorífico FrigoNorte, em Pedro Juan Caballero, fronteira com Mato Grosso do Sul. A suspeita surgiu após nove funcionários passarem mal e serem hospitalizados. Bombeiros e Ministério Público realizaram vistoria, com equipamentos específicos, e não detectaram a substância.A empresa atribuiu os sintomas a reações emocionais durante um exercício simulado de evacuação surpresa. Os funcionários apresentaram mal-estar e desmaios, mas, segundo a FrigoNorte, sem contato com agentes químicos. Alguns receberam alta, enquanto outros permanecem em observação para exames complementares. O caso segue sob acompanhamento das autoridades.

Segundo a promotora Reinalda Palacios, que acompanhou a inspeção, “não foram encontrados vestígios da substância química no estabelecimento”. Ela destacou que os bombeiros utilizaram equipamentos específicos para detectar amônia e o medidor indicou leitura zero.

“A empresa nega que houve vazamento e os bombeiros não encontraram vestígios”, disse a promotora.

A FrigoNorte confirmou que os sintomas apresentados pelos funcionários ocorreram durante um exercício simulado de evacuação, realizado de forma surpresa nas áreas frias da planta. Em nota, a empresa afirmou que os episódios de desmaio e mal-estar “foram consequência de reações emocionais provocadas pelo susto da simulação, sem contato com agentes químicos ou risco real à saúde”.

Os nove funcionários receberam atendimento médico. Parte já teve alta, enquanto outros permanecem em observação até a conclusão dos exames que irão confirmar as causas do mal-estar.

O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades locais

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