Ciro Nogueira visita Bolsonaro no primeiro dia de prisão domiciliar



O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), visitou nesta terça-feira (5) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua casa, em Brasília. Nogueira recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para ir até a residência onde o ex-mandatário cumpre prisão domiciliar.

Ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, o senador disse que foi recebido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e que o aliado está “triste”, mas “inabalável”.

“Acabo de visitar o presidente Bolsonaro em sua casa. Vi que, apesar de triste, nosso capitão continua inabalável acreditando no nosso Brasil e confiando em Deus. Tenho muita esperança de que vamos encontrar um caminho para superar esse momento tão difícil da nossa democracia”, disse Nogueira em uma publicação no X.

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Após deixar a casa de Bolsonaro, o senador divulgou um vídeo nas redes sociais relatando como foi o encontro. “Não vou dizer que ele não estava triste, mas é uma pessoa que acredita muito no nosso país, em Deus. E eu espero que a gente possa superar o mais rapidamente possível essa situação”, ressaltou.

A defesa do ex-presidente deve protocolar um recurso para tentar reverter a prisão domiciliar. Bolsonaro também está proibido de usar redes sociais e celulares, diretamente ou por intermédio de terceiros, e só pode receber visitas de seus advogados ou de pessoas previamente autorizadas por Moraes.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros aliados protocolaram pedidos para visitar Bolsonaro. Enquanto isso, parlamentares da oposição se mobilizaram para obstruir os trabalhos na Câmara e no Senado, ocupando as Mesas Diretoras das Casas.

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), precisaram cancelar as sessões plenárias desta tarde e convocaram reuniões de emergência com líderes. O protesto só acabará, segundo a oposição, quando o “pacote da paz” for aprovado, composto pela anistia “ampla, geral e irrestrita”, o impeachment de Moraes e o fim do foro privilegiado de parlamentares.



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