O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura da garçonete autônoma Cristiane da Silva, 33 anos. Ela havia fugido do país, em 2024, e foi deportada nos Estados Unidos, país onde ficou presa por tentar entrar de forma ilegal. Moradora de Balneário Camboriú (SC) Cristiane foi condenada no Brasil por associação criminosa e incitação ao crime relacionados aos atos de 8 de janeiro, em Brasília.
A decisão de Moraes determinou que Cristiane retorne à comarca de Balneário Camboriú, onde deve iniciar o cumprimento da pena de um ano de prisão em regime aberto. A pena esta já convertida para prestação de serviço comunitário e participação obrigatória em curso sobre democracia, informou o UOL.
Cristiane foi presa inicialmente em 9 de janeiro de 2023 em frente a um quartel do Exército em Brasília. Após a detenção, conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade, sob condição de uso de tornozeleira eletrônica. Documentos judiciais indicam que ela rompeu o equipamento em 27 de junho de 2024 antes de fugir do país via Buenos Aires, Argentina, com destino aos Estados Unidos.
Na tentativa de entrada ilegal, Cristiane foi detida em El Paso, Texas, em 21 de janeiro, quando estava acompanhada de outras duas brasileiras igualmente foragidas da Justiça brasileira. Ela ficou detida meses em unidades norte-americanas e foi deportada em 24 de maio, regressando ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE), onde foi presa pela Polícia Federal e encaminhada ao sistema penitenciário local.