Dólar cai a R$ 5,41 e Ibovespa supera 142 mil pontos em 5 de setembro


Moeda recua após dados de emprego nos EUA e expectativa de corte de juros pelo Fed impulsiona bolsa

Dólar cai a R$ 5,41 e Ibovespa supera 142 mil pontos pela 1ª vez
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar caiu 0,63% nesta sexta-feira (5), cotado a R$ 5,41 no fechamento do mercado, após a divulgação de dados fracos de emprego nos Estados Unidos. A moeda norte-americana recuou diante da expectativa de que o Fed (Federal Reserve) reduza os juros ainda em setembro. A queda reflete maior entrada de capital estrangeiro no Brasil e valorização do real.

Dólar fecha em queda e Ibovespa bate recorde. A moeda americana recuou 0,63% nesta sexta-feira (5), cotada a R$ 5,41, influenciada por dados de emprego fracos nos EUA e expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve. A queda também reflete maior entrada de capital estrangeiro no Brasil. O Ibovespa, por sua vez, atingiu novo recorde histórico, fechando em 142.640 pontos, alta de 1,17%.O desempenho positivo da bolsa brasileira foi impulsionado por empresas ligadas a commodities e pelo interesse de investidores estrangeiros. A criação de apenas 22 mil vagas de emprego nos EUA em agosto, abaixo do esperado, reforçou a perspectiva de corte de juros pelo Fed, tornando mercados emergentes mais atrativos. Internamente, a deflação de 0,3% nos preços ao produtor em julho e novas medidas de segurança para o sistema financeiro contribuíram para o cenário econômico.

Na bolsa de valores, o Ibovespa avançou 1,17% e fechou em 142.640 pontos, novo recorde histórico. Durante a sessão, o índice chegou a superar os 143 mil pontos, mas perdeu fôlego no fim do pregão. O desempenho foi puxado por empresas ligadas a commodities e pelo apetite de investidores estrangeiros.

O payroll dos EUA mostrou criação de 22 mil vagas em agosto, abaixo das 75 mil esperadas, e elevação da taxa de desemprego para 4,3%. Os números reforçaram a perspectiva de corte de juros pelo Fed, medida que aumenta a atratividade de mercados emergentes, como o brasileiro.

No cenário interno, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que os preços ao produtor recuaram 0,3% em julho, a sexta queda seguida, influenciada pelo setor de alimentos. O resultado sinaliza menor pressão inflacionária vinda da indústria.

Também nesta sexta, o Banco Central anunciou medidas de segurança para o sistema financeiro após ataques de hackers. A principal mudança foi a criação de limite de R$ 15 mil para transferências por Pix e TED em instituições não autorizadas pela autarquia.

No acumulado da semana, o dólar recuou 0,17% e o Ibovespa subiu 0,86%. Em 2025, a moeda norte-americana acumula queda de 12,41%, enquanto a bolsa registra alta de 18,59%.

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