Eduardo Bolsonaro participa de ato contra Moraes em BH


Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participou remotamente da manifestação realizada neste domingo (3) na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, que integra os atos “Reaja Brasil” pelas principais cidades do país. Segundo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a mobilização pode contribuir para que as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes extrapolem os Estados Unidos e sejam ampliadas para o continente europeu.

Ele agradeceu ao público pelo apoio durante sua participação ao vivo, transmitida pelo telão do evento, direto dos Estados Unidos, onde ele se encontra desde o pedido de licença do cargo de deputado federal.

“Ninguém faz nada sozinho. Se vocês não estivessem nas ruas, essas imagens não estariam correndo o mundo; eu não estaria aparecendo na imprensa internacional nem conseguiria manter contato e sustentar, junto ao eurodeputado Dominik Tarczynski, o pedido para que agora, com mais 15 deputados europeus, se busque sancionar Moraes também na União Europeia”, declarou. “Em breve, nem Paris haverá mais para eles”, completou Eduardo.

Ele também afirmou que está com as contas bloqueadas no Brasil e que, se tivesse permanecido no país, já estaria preso, assim como os acusados nos processos do 8 de janeiro. O filho do ex-presidente Bolsonaro também cobrou a votação imediata do PL da Anistia no Congresso Nacional.

“Estou me lixando, Alexandre de Moraes, se você está me chamando de miliciano, porque você fez muito pior. Está mandando senhoras de idade para a cadeia, colocou o Filipe Martins seis meses na cadeia, começando pela solitária […]. Aqui, Cármen Lúcia, não são 213 milhões de pequenos ditadores, é o povo brasileiro que está dando o recado”, afirmou.

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No palco da manifestação em Belo Horizonte, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma chamada de vídeo para o ex-presidente Bolsonaro para mostrar o ato na capital mineira. “Ele não pode falar porque nós estamos em uma ‘democracia’, mas acredito que ele possa ver”, disse o parlamentar em referência às medidas impostas por Moraes contra o líder da direita, entre elas o monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Ele afirmou que as imagens dos protestos realizados em todo o Brasil “vão mostrar para o mundo o que está acontecendo no país” e criticou a postura do governo Lula nas negociações com os Estados Unidos após o tarifaço de 50% nas exportações imposto pelo presidente Donald Trump. “Ele não tem feito nenhum tipo de diplomacia, tem provocado os Estados Unidos e disse que o Trump é um nazista de moeda trocada”, criticou.

O parlamentar também rebateu o discurso da esquerda de que a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes seria uma violação à soberania nacional, e citou episódios em que o presidente Lula teria interferido em assuntos de outros países latino-americanos. “Lula mandou um avião da FAB para resgatar a primeira-dama do Peru, mas isso não é ferir a soberania do país. Foi até a Argentina para pedir a libertação da Cristina Kirchner, que é condenada por corrupção, e isso não é ferir a soberania nacional”, questionou.

Nikolas Ferreira criticou o que classificou como excessos do ministro Alexandre de Moraes no STF e lembrou que, após ter sua nomeação questionada pelo PT durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), Moraes “foi abraçado pela esquerda como um ditador”.

“Começou com o [ex-deputado federal] Daniel Silveira, que hoje está com a perna roxa e destruída, prestes a morrer. Se Daniel Silveira morrer na cadeia, acontecerá o mesmo que ocorreu com o Clezão, que morreu injustamente na prisão mesmo com pedido de soltura da PGR”, afirmou.

O parlamentar mineiro disse ainda que o PL deve protocolar a PEC 333 e pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar a votação do fim do foro privilegiado e das decisões monocráticas, garantindo “pesos e contrapesos” no STF. “Essas são as nossas três pautas importantes: a anistia, a PEC 333 e o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.”



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