Filho de Barroso decide não voltar aos EUA após medida de Trump



O filho do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, Bernardo Van Brussel Barroso, teria decidido não voltar para os Estados Unidos após a suspensão dos vistos americanos de ministros da Corte pelo governo de Donald Trump.

Bernardo é diretor do banco BTG Pactual em Miami e teria tomado a decisão por precaução para evitar ter a entrada no país negada. No dia 18 de julho, os Estados Unidos revogaram o visto do ministro Alexandre de Moraes, seus familiares e aliados.

A lista de “aliados” de Moraes afetados pela medida não foi divulgada oficialmente, mas a restrição teria atingido Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes. Moraes também é alvo da da Lei Magnitsky.

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Os ministros Luiz Fux, André Mendonça e Nunes Marques não teriam sido sancionados. O presidente da Corte teria aconselhado o filho a não voltar aos EUA após um período de férias na Europa. Sem a confirmação do governo Trump sobre quem foi impactado, Bernardo deve voltar ao Brasil.

A informação foi divulgada inicialmente pelo portal UOL e pelo Estadão e confirmada pela Gazeta do Povo. O BTG Pactual informou que não vai comentar sobre o tema.

As sanções contra os magistrados foram anunciadas em meio à taxação de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) articulou as medidas contra Moraes e já ameaçou outros membros da Corte com possíveis restrições.

Trump também criticou decisões do ministro contra plataformas digitais e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Moraes é o relator do caso e de outras investigações envolvendo o ex-mandatário.

O filho do ex-presidente e parlamentares da oposição pressionam pela aprovação do “pacote da paz” pelo Congresso, que prevê a anistia “ampla, geral e irrestrita” aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, o impeachment de Moraes e o fim do foro privilegiado.



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