A fumaça do incêndio que atingiu uma área de mata no Parque dos Poderes, em Campo Grande, nesta sexta-feira (12) e sábado (13) afastou corredores e ciclistas do local neste domingo (14). Segundo a Cavalaria da PM (Polícia Militar), ainda há um pequeno foco ativo em outro ponto do parque, já acompanhado pelo Corpo de Bombeiros.
A fumaça proveniente de um incêndio ocorrido na sexta-feira e sábado no Parque dos Poderes, em Campo Grande, afastou frequentadores do local neste domingo. Visitantes relataram dificuldades para respirar e forte odor no ambiente, enquanto a Cavalaria da PM informou que ainda há um pequeno foco ativo sendo monitorado pelos bombeiros. Frequentadores suspeitam de ação criminosa, enquanto o prefeito do parque, Paulo Escobar, atribui os incêndios ao descuido de pessoas que realizam festas no local durante as madrugadas. A reportagem constatou a presença de lixo, incluindo garrafas vazias e vidros quebrados, espalhados pela mata próxima aos estacionamentos.
Frequentadores relataram incômodo com o cheiro forte e a dificuldade de respirar. A aposentada Cláudia Ferreira, 57 anos, contou que pedala no parque todos os domingos e estranhou a fumaça pela manhã. “Incomoda muito, já está muito seco e a fumaça piora”, disse.
A professora aposentada Maria de Fátima, 60 anos, afirmou que viu parte da vegetação em chamas no sábado e suspeita de incêndio criminoso. “Essa semana pegou fogo em outra parte. Deve ser criminoso, porque não tem como. Alguém fuma e joga bituca de cigarro, tem muita sujeira no final de semana e no dia de semana também”, relatou.
O aposentado Clóvis de Oliveira, 70 anos, que pedala e recolhe latinhas no local, reforçou que não é comum ver fumaça com tanta frequência. Já o prefeito do Parque dos Poderes, Paulo Escobar, atribui os incêndios ao descuido de frequentadores. Ele disse que as madrugadas de fim de semana têm sido marcadas por festas nos estacionamentos do parque. “Estamos coletando muitas garrafas de vodca e de energético quase todo fim de semana”, afirmou.
A reportagem esteve no local e flagrou garrafas vazias, vidros quebrados, sacolas plásticas e caixas de cerveja espalhados na mata, próximos ao estacionamento citado por Paulo.
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