Caso ocorreu em novembro de 2023, no Bairro Danúbio Azul; o pai, Nivaldo Benjamin de Souza, foi absolvido
Rafael Valdonado de Souza, de 29 anos, foi condenado a 14 anos de reclusão por matar Erick Luciano Lopes, conhecido como “Mega”, no Bairro Danúbio Azul. O crime ocorreu em 1º de novembro de 2023, em frente à casa da vítima. O pai de Rafael, Nivaldo Benjamin de Souza, 57 anos, foi absolvido. Na época, Nivaldo e outro filho chegaram a ser presos sob suspeita de envolvimento, mas conseguiram liberdade provisória.
Rafael Valdonado de Souza, de 29 anos, foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de Erick Luciano Lopes, conhecido como “Mega”. O crime ocorreu em 1º de novembro de 2023, em frente à residência da vítima, no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande. Souza efetuou os disparos que atingiram Lopes no tórax e na cabeça, enquanto estava em um veículo Peugeot prata. O pai do condenado, Nivaldo Benjamin de Souza, que havia sido preso como suspeito, foi absolvido. Antes da condenação, Rafael enviou uma carta ao pai negando a autoria do crime e alegando que seu irmão, Gabriel, havia sido agredido por três homens pouco antes do homicídio. Nivaldo e Gabriel chegaram a ser presos e liberados posteriormente com tornozeleiras eletrônicas.
Conforme o boletim de ocorrência, os atiradores estavam em um Peugeot prata, estacionaram na esquina da casa de Erick e dois deles desceram do veículo atrás da vítima. Erick foi atingido por dois tiros, um no tórax e outro na cabeça, disparados por Rafael. Testemunhas relataram à polícia que, cerca de meia hora antes do crime, houve uma briga envolvendo Erick e dois rapazes.
Ainda em novembro de 2023, enquanto a polícia buscava o paradeiro de Rafael, ele enviou uma carta ao pai, negando o assassinato de Erick. À reportagem do Campo Grande News, Nivaldo reiterou que não teve envolvimento no crime.
Naquele dia, Nivaldo disse ter encontrado o filho Gabriel bastante machucado no quintal de casa. “Ele falou que havia sido agredido. Falei que o levaria ao médico, mas ele não quis”, lembra.
Carta – No texto digitalizado, Rafael fala brevemente sobre os fatos e nega ter efetuado o tiro contra “Mega”. Ele relata ainda que viu o irmão chegar muito machucado em casa. “Quase desmaiando, todo ensanguentado, ele mal conseguia falar; disse que três caras quase o mataram a pauladas”.
Segundo Nivaldo, o comparsa mencionado por Rafael na carta seria um rapaz que o filho conheceu enquanto cumpria pena na Unei (Unidade Educacional de Internação). O pai afirma que Rafael pretende se entregar à polícia.
Nivaldo e Gabriel passaram por audiência de custódia e foram soltos com o uso de tornozeleira eletrônica.
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