Reclamação aponta desrespeito à sinalização e risco para crianças em horários de pico na Av Ana Luíza de Souza

O agente de pesquisa e mapeamento Mykael Vitor Alves, de 35 anos, pede o reforço da fiscalização da GCM (Guarda Civil Metropolitana) em frente à Escola Municipal Professor Luiz Cavallon, localizada na Avenida Ana Luiza de Souza, no Jardim Botafogo, em Campo Grande. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
Moradores do Jardim Botafogo, em Campo Grande, denunciam problemas de segurança no trânsito em frente à Escola Municipal Professor Luiz Cavallon e ao Ceinf Professor Edison da Silva. Motoristas e motociclistas desrespeitam a sinalização e realizam manobras perigosas, especialmente entre 6h30 e 7h. Apesar da existência de faixa de pedestres e lombada, condutores ignoram a sinalização, fazem ultrapassagens proibidas e não respeitam a travessia de alunos. Um morador relatou que já houve atropelamento no local e pede reforço na fiscalização da Guarda Civil Metropolitana para coibir as irregularidades.
Segundo ele, entre 6h30 e 7h, de segunda a sexta-feira, motoristas e motociclistas desrespeitam a sinalização, fazem manobras perigosas e colocam em risco a segurança de pais e alunos que chegam à unidade.
Na mesma via, a poucos metros de distância, também funciona o Ceinf (Centro de Educação Infantil) Professor Edison da Silva, o que aumenta o fluxo de veículos e pedestres. Mykael relata insegurança durante a travessia. “Muitos condutores não aguardam a passagem na faixa e chegam a furar a fila quando outros veículos estão parados, aumentando o risco de acidentes”.
Apesar da existência de faixa de pedestres e lombada em frente à escola, a sinalização não é respeitada. “Muitos motociclistas e motoristas passam podando carros, mesmo com faixa dupla que proíbe ultrapassagem, e às vezes acabam causando acidentes. Há um tempo, com a presença diária da Guarda Municipal, isso diminuiu, mas hoje o risco voltou porque não há mais fiscalização constante”, afirmou.
Na manhã desta segunda-feira (8), Mykael contou que quase foi atropelado por uma caminhonete que furou a fila e acelerou enquanto vários carros aguardavam a travessia. “Já vi o atropelamento de um garoto no passado. Tenho medo de que novos acidentes aconteçam, porque as crianças atravessam sozinhas em alguns casos”, disse. Ele explicou que não conseguiu fotografar ou filmar a movimentação, mas pretende registrar a situação amanhã.
Entre as irregularidades mais comuns, ele cita motoristas usando celular, motociclistas sem capacete ou com crianças na garupa sem proteção, além de veículos em alta velocidade. “Hoje mesmo pedi ajuda na escola e no Ceinf, mas informaram que só a prefeitura pode resolver. Entrei em contato e fui orientado a registrar o pedido no site, o que já fiz”, completou.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura para saber se é possível o reforço da fiscalização da GCM no local, nos horários de maior movimento e aguarda retorno.
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