Competição reúne equipes de Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul e vale vaga na Série B
Depois de décadas longe dos holofotes, Mato Grosso do Sul tenta, a partir deste domingo (3), dar o primeiro passo rumo à elite do vôlei brasileiro. O time Pantanal Vôlei, de Campo Grande, estreia na Superliga C diante da torcida, no ginásio Guanandizão, e carrega a missão de resgatar a tradição do Estado na modalidade, que nos anos 1990 chegou a figurar entre os melhores do país com equipes como Drogaria do Lázaro e Copagaz.
Mato Grosso do Sul busca retornar à elite do vôlei nacional com a estreia do Pantanal Vôlei na Superliga C. O time de Campo Grande jogou neste domingo (3), no Guanandizão, contra o Minas Brasília Vôlei (DF), buscando resgatar a tradição do estado na modalidade. A iniciativa conta com apoio da Prefeitura e do Governo Estadual. O campeonato, com entrada gratuita, marca o retorno do vôlei de alto nível ao estado após décadas. A equipe, formada recentemente, demonstra otimismo e conta com jogadores experientes como Caio Renato e Júlio César. Torcedores antigos, como Flávio Nogueira e Wilson Moreira, relembram os tempos áureos do vôlei sul-mato-grossense e esperam que o time conquiste o acesso à Série B. A competição reúne equipes de Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
A rodada inaugural começou com três confrontos: Evox Vôlei (MT) x Promais Vôlei (GO), Luverdense Vôlei (MT) x Clube Floresta (MT), e às 19h o Pantanal Vôlei enfrenta o Minas Brasília Vôlei (DF). A entrada é gratuita e o acesso ao ginásio é pela Travessa do Touro, na Vila Nhanhá.
A expectativa em torno da estreia do time sul-mato-grossense é alta. “Estamos muito confiantes. Campo Grande e o nosso Estado são verdadeiros celeiros do voleibol nacional”, diz Gabriel Braite, presidente da Federação de Voleibol de MS. Segundo ele, trazer a competição para o Estado foi resultado de esforço conjunto com a Prefeitura e o Governo do Estado. “Agora, com o apoio da torcida, queremos conquistar o acesso à próxima divisão e, no futuro, à Superliga”.
Dentro de quadra, os jogadores também demonstraram otimismo. Caio Renato, de 29 anos, admite a ansiedade por jogar em casa. “A gente treinou bem. O time é bom. Estamos confiantes”, afirma. Apesar do pouco tempo de treinos em conjunto, o grupo começou a trabalhar junto no dia 20 de julho, o clima é de união. “A expectativa é de 100% de vitória”.
Outro destaque da equipe é Júlio César Aguiar Souza, também de 29 anos, mineiro de Abaeté que hoje mora em Uberlândia. Apesar de não ser da terra, ele já se sente em casa. “Jogo várias competições aqui em Campo Grande. Representar a cidade é um desafio e um orgulho. A expectativa está lá em cima, nunca pode estar embaixo”.
Memória em quadra – Entre os torcedores, muitos revivem com nostalgia os tempos em que o vôlei local figurava na elite nacional. O educador físico Flávio Nogueira Barella, de 46 anos, foi ao ginásio para prestigiar o técnico Domingos, seu amigo, e relembrar os tempos em que jogava pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). “A gente chegou a disputar a Liga Nacional. Era uma época boa, mas sem incentivo. Agora, a expectativa é resgatar um pouco disso, dar visibilidade ao vôlei de novo”, diz.

Para Wilson Moreira de Moura, de 56 anos, o campeonato representa a chance de reviver uma paixão antiga. “Vi na TV que ia ter esse evento e resolvi vir. Lembro da época da Copagaz, quando tínhamos time na primeira divisão. Agora quero ver essa nova geração e torcer para que consigam chegar lá de novo”, destacou.
A competição reúne equipes de Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, e vale vaga na Série B do vôlei nacional.
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