Plantio da Soja Começa em Setembro, 16/09


Safra 2025/26 terá início no dia 16 com chuvas irregulares e riscos ao desenvolvimento das lavouras

Plantio da soja começa em setembro sob previsão de calor acima da média
Plantadeira semeia soja em área agrícola no município de Amambai, em Mato Grosso do Sul. (Foto: Adriana Freitas/Aprosoja)

Produtores de Mato Grosso do Sul iniciam o plantio da soja 2025/2026 no dia 16 de setembro, em todo o Estado, dentro do calendário que vai até 31 de dezembro, no entanto, o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) prevê trimestre mais quente e chuvas irregulares, o que deve impor semeadura sob calor acima da média e risco de perda de umidade do solo.

Plantio de soja em Mato Grosso do Sul começa em 16 de setembro, com previsão de calor acima da média e chuvas irregulares. O Cemtec prevê de 300 a 400 milímetros de chuva na maior parte do estado, com até 600 milímetros no sul, mas a distribuição será desigual. Temperaturas elevadas e ondas de calor podem acelerar a evaporação do solo, enquanto episódios isolados de frio podem causar quedas bruscas nos termômetros. Produtores devem se atentar às condições climáticas para o plantio. Especialistas recomendam o escalonamento das datas de plantio e a escolha criteriosa das sementes, considerando o ciclo da cultivar e a fertilidade do solo. Na safra anterior, a produção atingiu 14,686 milhões de toneladas, com produtividade média de 54,4 sacas por hectare.

O boletim estima 300 a 400 milímetros de chuva na maior parte do Estado durante o trimestre, com até 600 milímetros no sul. A distribuição deve ser desigual, com regiões recebendo volumes acima ou abaixo da média. A faixa centro-oeste tende a registrar índices menores.

As projeções indicam temperaturas acima do normal, com ondas de calor e evaporação acelerada do solo. Apesar disso, episódios isolados de frio podem derrubar os termômetros para 8°C ou 10°C em algumas localidades.

O fenômeno El Niño-Oscilação Sul deve permanecer neutro, com 57% de probabilidade, sem efeito direto sobre o regime de chuvas.

Na safra anterior, produtores tiveram produção estimada em 14,686 milhões de toneladas, avanço de 18,9% em relação ao ciclo de 2023/2024, sobre uma área colhida de cerca de 4,501 milhões de hectares. À época, a produtividade média atingiu 54,4 sacas por hectare, acima das expectativas iniciais (51,7 sc/ha) e 11,4% maior que na safra 2023/2024, apesar de o processo ter se estendido por 19 semanas, com duas semanas de atraso em comparação ao ciclo anterior.

Sobre os dados, o coordenador técnico da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja), Gabriel Balta, afirma que os produtores precisam avaliar cada decisão com atenção. “Uma vez implantada a cultura, não há como voltar atrás. Um bom posicionamento inicial pode transformar completamente o cenário de desenvolvimento da lavoura”.

Ele recomenda que os agricultores adotem estratégias de escalonamento para reduzir riscos. “Diante da irregularidade climática, é recomendado escalonar as datas de plantio dentro da propriedade, como estratégia para mitigar riscos e aumentar a eficiência produtiva”.

Segundo Balta, a escolha da semente também é determinante. “A escolha da cultivar também deve ser criteriosa: em áreas com maior instabilidade climática, o ideal é optar por cultivares de ciclo longo, enquanto regiões com calendário de plantio mais regular permitem o uso de cultivares de ciclo precoce a médio. Outro ponto importante é selecionar cultivares que estejam alinhadas com o nível de fertilidade do solo local, garantindo melhor desempenho agronômico e maior retorno sobre o investimento”.

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