O cronograma da obra na fronteira entre Brasil e Paraguai está previsto para ser finalizado em 2026
A ponte bioceânica, que ligará o Brasil ao Paraguai entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY), entrou em etapa importante do projeto, com a conclusão da conexão do pilar de sustentação número 14, no lado brasileiro. O avanço representa mais um passo no andamento da obra, que já está com 76% do cronograma executado.
Ponte bioceânica Brasil-Paraguai atinge 76% de conclusão com avanço em pilar de sustentação. A estrutura, que ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (PY), teve a conexão do pilar 15 finalizada no lado brasileiro. O tabuleiro, com vão de 354 metros e 35 metros de altura sobre o Rio Paraguai, está sendo construído com a técnica “carro de avanço”. O Paraguai, por meio do MOPC, investe US$ 100 milhões, financiados por Itaipu. No Brasil, o acesso à ponte, com 13,1 km ligando a BR-267 à estrutura, está sob responsabilidade do consórcio PDC Fronteira, com investimento de R$ 474 milhões do Novo PAC. As obras incluem terraplanagem, drenagem, viaduto e prédios para controle aduaneiro integrado. A conclusão está prevista para o final de 2026.
O tabuleiro de concreto está sendo construído por meio do chamado “carro de avanço”, técnica que permitirá unir as duas pontas da ponte sobre o rio Paraguai, em um vão de 354 metros e a 35 metros de altura sobre a calha do rio. A fiscalização é feita pelo MOPC (Ministerio de Obras Públicas e Comunicação), do Paraguai, responsável pelo empreendimento do lado paraguaio, cujo investimento é de 100 milhões de dólares, financiado com recursos da Usina de Itaipu.
Do lado brasileiro, os trabalhos de acesso à ponte avançam em paralelo. O trecho de 13,1 km que liga a BR-267 à cabeceira da futura passarela internacional está sendo executado pelo consórcio PDC Fronteira, com orçamento de R$ 474 milhões, oriundos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A obra inclui terraplanagem, instalação de passagens de água com manilhas de concreto, colocação de pilares para o viaduto e construção dos prédios do controle aduaneiro integrado com o Paraguai, sob fiscalização do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Os serviços seguem dentro do cronograma, e a conclusão total da obra está prevista para o final de 2026.
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