Clima seco previsto para as próximas semanas irá acelerar a produção estadual
A colheita do milho segunda safra em Mato Grosso do Sul avança em ritmo lento, mas deve atingir o pico em agosto, quando historicamente mais de 90% da área cultivada está colhida. Segundo a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), até a quarta semana de julho, apenas 31,6% da área foi colhida, o equivalente a cerca de 644 mil hectares.
A colheita do milho segunda safra em Mato Grosso do Sul está em ritmo lento, com apenas 31,6% da área colhida até a quarta semana de julho. A região Sul lidera com 35,7%, seguida pela Central (24%) e Norte (19,7%). O atraso, 34,3 pontos percentuais abaixo de 2024, se deve ao plantio escalonado por déficit hídrico e chuvas tardias, além de gargalos logísticos na região Central.Apesar do atraso, o pico da colheita é esperado para agosto. Com clima mais seco previsto, a expectativa é de aceleração nos trabalhos. A produtividade média estimada é de 80,8 sacas por hectare, totalizando 10,2 milhões de toneladas, um aumento de 20,6% em relação à safra anterior.
A região Sul do estado lidera a colheita, com 35,7% da área pronta, seguida pela Central (24%) e Norte (19,7%). O ritmo está 34,3 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período de 2024.
O assessor técnico da Aprosoja/MS, Flávio Aguena, atribui o atraso ao plantio escalonado causado pelo déficit hídrico no início do ciclo e às chuvas no fim da fase produtiva, que retardaram o início da colheita.
Além disso, há gargalos logísticos na região Central, onde filas para descarregar caminhões chegam a quatro dias, o que compromete a operação. A previsão do tempo indica clima mais seco, que deve acelerar o ritmo em todas as regiões.
A produtividade média estimada é de 80,8 sacas por hectare, com produção total prevista em 10,2 milhões de toneladas, 20,6% maior que a safra anterior.
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