saiba os cuidados e responsabilidades que duram até 20 anos


Veterinário explica que antes de ter um novo membro na família é preciso estar de fato preparado

Adoção de pet não é só fofura, responsabilidade pode durar até 20 anos
Adotar é mais que fofura, é responsabilidade com o futuro bichinho, explica veterinário (Foto: Inteligência Artificial)

Antes de abrir a porta da sua casa e do seu coração para um pet, existe um passo que muita gente  esquece: parar, respirar e pensar se está mesmo pronto para a responsabilidade que vem junto com o focinho fofo. Por mais que adotar seja um ato de amor, também é um compromisso que pode durar de 10 a 20 anos.

Adotar um pet vai além da fofura e exige responsabilidade por até 20 anos, segundo o veterinário Antonio Defanti Junior. O compromisso envolve cuidados diários, como passeios, alimentação adequada, visitas ao veterinário e atenção constante, independentemente da rotina do tutor. Além disso, é necessário planejamento financeiro para cobrir despesas com ração, vacinas, acessórios e emergências.O espaço físico também é crucial: cães grandes precisam de áreas amplas e passeios regulares, enquanto gatos demandam ambientes verticalizados. A adoção exige reflexão e preparação para garantir o bem-estar do animal e uma convivência harmoniosa.

E isso significa estar lá em todas as fases da vida do animal, ou seja, nos dias de energia sem fim, nas idas ao veterinário, nas mudanças de endereço e até nas fases mais cansadas da rotina, explica Antonio Defanti junior, Médico veterinário da Clínica veterinária Bourgelat.

E não é só sobre o tempo de vida, mas sobre o tempo que você vai dedicar a eles. Cães precisam de passeios diários, brincadeiras e socialização. Gatos, embora mais independentes, também pedem atenção, estímulo e interação.

“É essencial refletir e se planejar bem para garantir o bem-estar do animal e uma convivência harmoniosa. É preciso preparar a casa antes da chegada de um animalzinho com cama ou cobertor, comedouro e bebedouro; ração adequada para idade e espécie; brinquedos apropriados; caixa de transporte (especialmente para gatos e animais pequenos e caixa de areia”.

Ele explica que cães e gatos não sabem e não podem esperar até que o tutor tenha um tempo livre para cuidar deles. Outro ponto que pesa (e não é pouco) é o bolso. Ração de qualidade, vacinas, vermífugos, consultas, castração, brinquedos, acessórios e possíveis emergências fazem parte do pacote indispensável.

Filhotes ainda exigem uma maratona de vacinas, com reforços anuais e a antirrábica para garantir que cresçam saudáveis. Antonio ressalta que o espaço também conta muito na hora de adotar um pet.

“Um cachorro grande em um apartamento pequeno pode ser problemático. Se não tiver tempo para ele, como por exemplo passear de a 1 a 3 vezes ao dia será complicado. Para gatos, o ideal é um ambiente verticalizado, com prateleiras ou arranhadores, para manter eles mais calmos”.

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