Suspeito de homicídio em tabacaria é preso em Campo Grande


Jhullisson Fernando da Silva é réu pelo homicídio de Júlio Vieira de Souza, em um evento de pagode

Preso por morte em tabacaria também é acusado de assassinato em 2022
Jhullisson Fernando da Silva, preso durante operação da DHPP, na manhã de ontem (Foto: Reprodução/Facebook)

Jhullisson Fernando da Silva, preso ontem durante operação da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), suspeito de integrar um grupo envolvido em outros crimes semelhantes nos últimos meses em Campo Grande, também é acusado de matar Júlio Vieira de Souza em 2 de janeiro de 2022, no Jardim das Hortênsias. A vítima foi atingida no abdômen por disparos de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos.

Jhullisson Fernando da Silva, suspeito de integrar grupo criminoso em Campo Grande, foi preso pela DHPP. Ele é acusado do homicídio de Júlio Vieira de Souza, ocorrido em 2 de janeiro de 2022, após uma discussão motivada por ciúmes. Jhullisson teria disparado contra Júlio, que não resistiu aos ferimentos. O Ministério Público o acusa de homicídio por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima.A prisão ocorreu durante operação que investigava a morte de Lucas Ribeiro Pastor, executado com 15 tiros em julho. Na operação, a polícia apreendeu drogas, uma moto roubada e uma pistola 9mm, possivelmente usada no crime. Apesar da prisão de Jhullisson, o atirador que matou Lucas continua foragido. Lucas supostamente vinha recebendo ameaças de um homem conhecido como “Caim”, por um possível envolvimento com a ex-esposa dele.

Segundo a denúncia do Ministério Público, na noite do crime, Jhullisson se desentendeu com um homem durante um “pagode”, depois que ele supostamente teria “olhado” para a esposa do suspeito. Horas depois, o homem voltou ao local acompanhado de Júlio e de outra pessoa. Nesse momento, Jhullisson começou a disparar de forma inesperada, atingindo Júlio e dificultando qualquer chance de defesa da vítima.

A denúncia detalha que cerca de seis meses antes do homicídio, Jhullisson adquiriu ilegalmente um revólver calibre .38, por aproximadamente R$ 3.000,00, que foi utilizado no crime. O Ministério Público afirma que o homicídio foi cometido por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Preso por morte em tabacaria também é acusado de assassinato em 2022
Júlio assassinado em 2022, em foto publicada no Facebook em novembro de 2021 (Foto: Redes Sociais)

Operação – Uma vez identificado como principal suspeito pela morte de Lucas Ribeiro Pastor, de 24 anos, a DHPP descobriu que Jhullisson Fernando faz parte de um grupo envolvido em outros crimes semelhantes ocorridos nos últimos meses em Campo Grande. Com base nisso, a Justiça decretou a prisão temporária dele e autorizou quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.

As diligências foram realizadas nesta sexta-feira, com apoio do Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). Durante a operação, a polícia apreendeu 93 porções de pasta base de cocaína, uma motocicleta roubada e uma pistola calibre 9 mm.

Segundo a investigação, a arma pode ter sido utilizada no homicídio de Lucas, que foi executado com 15 tiros em julho. Ducho foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.

Preso por morte em tabacaria também é acusado de assassinato em 2022
Drogas, armas e munições apreendidas durante operação desta sexta-feira (Foto: Divulgação/PCMS)

Apesar da prisão de Ducho, o homem apontado como autor dos disparos que mataram Lucas segue foragido e é considerado o principal alvo da investigação. Os outros dois endereços-alvo das buscas não eram objeto de mandados de prisão e, portanto, não resultaram em novas detenções.

Relembre o caso: Segundo o boletim de ocorrência, Lucas Ribeiro Pastor, de 24 anos, foi morto com pelo menos 15 tiros de pistola calibre 9 mm dentro de uma tabacaria no Aero Rancho, na madrugada do dia 7 de julho.

O crime ocorreu por volta das 0h30, quando um homem de capacete preto entrou armado no estabelecimento e disparou diversas vezes contra Lucas, atingindo cabeça, ombro, axila, costas, tórax, costelas e braço. Um amigo que estava na tabacaria foi atingido de raspão nas costas. A perícia recolheu 15 estojos de munição, nove projéteis, o celular da vítima e o material das câmeras de segurança, que não registraram o momento do crime.

Preso por morte em tabacaria também é acusado de assassinato em 2022
Lucas Ribeiro Pastor, vítima de homicídio, em momento de lazer (Foto: Reprodução)

Testemunhas relataram ainda que uma motocicleta Falcon passou lentamente pela região pouco antes do homicídio, levantando suspeitas de que o autor teria sido deixado no local por um comparsa. Há indícios de que Lucas vinha sendo ameaçado por um homem conhecido como “Caim”, por supostamente ter se envolvido com a ex-esposa dele.

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