TJMS promete medidas protetivas em 48h


Cidades

Portaria integra Sejusp, Polícia Civil e PM para acelerar o cumprimento e prevenir feminicídios

Por Ângela Kempfer | 15/09/2025 17:53

TJMS promete medidas protetivas em até 48 horas com o IntegraJus Mulher
Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo)

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul publicou portaria que institui o Projeto IntegraJus Mulher. O programa foi criado com a promessa de garantir maior agilidade no cumprimento de medidas protetivas da Lei Maria da Penha e ampliar o apoio a mulheres que tentam romper o ciclo da violência doméstica.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul lançou o Projeto IntegraJus Mulher, que visa garantir o cumprimento de medidas protetivas da Lei Maria da Penha em até 48 horas. A iniciativa busca ampliar o apoio às mulheres vítimas de violência doméstica e reduzir casos de revitimização.O programa prevê a colaboração entre o TJMS e órgãos de segurança pública, incluindo ferramentas de monitoramento e análise de dados. Apesar do caráter burocrático de algumas medidas, o projeto tem como objetivo principal oferecer respostas mais rápidas na prevenção de feminicídios e proteção às vítimas.

De acordo com o texto, um dos principais objetivos é assegurar que as medidas protetivas de urgência sejam efetivadas no prazo máximo de 48 horas. A portaria também menciona a necessidade de reduzir casos de revitimização e ampliar políticas públicas que ajudem as mulheres a se desvincular de relacionamentos abusivos.

Apesar disso, parte das determinações tem caráter mais burocrático do que prático, como a inclusão de dados no Monitor da Violência contra a Mulher, criado no início do ano, e o uso de ferramentas de “business intelligence” para produzir relatórios e painéis. Na prática, ainda não está claro de que forma esses mecanismos vão impactar o dia a dia das vítimas.

O documento ainda prevê colaboração entre TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Secretaria de Justiça e Segurança Pública, Polícia Civil e Polícia Militar. O objetivo seria alinhar procedimentos e oferecer respostas mais rápidas, inclusive na prevenção de feminicídios.



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